quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Assembleia Extraordinária - 11 de setembro de 2021

Na condição de Vice - Presidente da ASSOCIAÇÃO TERRA VIVA - ATV, na forma do seu Estatuto Social, convoco os associados para participarem da Assembleia Extraordinária a ser realizada no dia 11 de Setembro de 2021, que devido à pandemia da covid-19, ocorrerá em Plataforma Digital - Google Meet, no horário das 19h00min ás 20h00min, o link será enviado próximo ao evento, a fim de tratar os seguintes assuntos:


Ordem do dia:

(1) Esclarecimento do período inativo

(2) Filiações

(3) Eleição e Posse Diretoria

(4) Permuta de Imóvel da Associação – Beleza

(5) Assuntos econômicos


Porto Alegre do Norte MT, 27 de Agosto de 2021.


Claudia Alves de Araújo

Vice - Presidente da Associação Terra Viva

segunda-feira, 7 de novembro de 2016

Reserva Nativa Joinha: área de conservação e berço para pesquisadores no nordeste de Mato Grosso

por Dandara Palmares



A Chácara Joinha, localizada a 500 metros do perímetro urbano no Setor dos Buritis, em Porto Alegre do Norte-MT, pertence à Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental (ATV) e, tem sido, palco de estudos de diversos pesquisadores do país.

Jose Nicola, doutorando em Botânica, pelo programa de pós graduação em Botânica, da Universidade de Brasília (UnB), visita região do Baixo Araguaia com a pesquisa intitulada “Atributos funcionais de sementes de espécies lenhosas e filtros abióticos na semeadura direta e suas relações com as mudanças climáticas”.

Seu campo de pesquisa abrange coleta de vegetais e a avaliação da umidade, temperatura e tipo de solo do bioma cerrado, nas 4 regiões brasileiras (Norte de Minas Gerais, sul da Bahia, nordeste de Mato Grosso e oeste de São Paulo). A pesquisa busca relacionar os atributos de sementes (germinação, tamanho etc) com as mudanças climáticas e fatores ambientais com aplicação na restauração do cerrado através da semeadura direta de sementes.

Na chácara Joinha, José Nicola coletou amostras de solo, sementes e colocou um termômetro de solo, para medir a temperatura da terra na região. O termômetro de solo foi fixado no mês de agosto de 2016 e será retirado em fevereiro de 2017.

Valdo da Silva, tesoureiro da associação expõe “Há cerca de 15 anos quando a ATV adquiriu a chácara Joinha, nosso objetivo era ter uma reserva nativa, um campo de experimentos e uma área de pesquisa” E acrescenta: “Recebemos estagiários, professores, doutores e cotidianamente os raizeros da região recorrem ao local para coleta de plantas”.


Com o alto índice de desmatamento na região, devido à chegada da monocultura, a reserva é um acervo de plantas e animais, por isso, é frequentada tanto por pesquisadores como por moradores locais, que buscam frutas, plantas, ou simplesmente uma sombra a beira da estrada. 

Fotos: Arquivo - José Nicola

Reserva Nativa Joinha: área de conservação e berço para pesquisadores no nordeste de Mato Grosso

por Dandara Palmares



A Chácara Joinha, localizada a 500 metros do perímetro urbano no Setor dos Buritis, em Porto Alegre do Norte-MT, pertence à Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental (ATV) e, tem sido, palco de estudos de diversos pesquisadores do país.

Jose Nicola, doutorando em Botânica, pelo programa de pós graduação em Botânica, da Universidade de Brasília (UnB), visita região do Baixo Araguaia com a pesquisa intitulada “Atributos funcionais de sementes de espécies lenhosas e filtros abióticos na semeadura direta e suas relações com as mudanças climáticas”.

Seu campo de pesquisa abrange coleta de vegetais e a avaliação da umidade, temperatura e tipo de solo do bioma cerrado, nas 4 regiões brasileiras (Norte de Minas Gerais, sul da Bahia, nordeste de Mato Grosso e oeste de São Paulo). A pesquisa tem como objetivo geral identificar os mecanismos de recuperação do solo, frente às transformações causadas pela interferência humana. No nordeste de mato grosso, em Porto Alegre do Norte – MT, uma das áreas de coleta foi a Reserva Nativa Joinha.

Na chácara Joinha, José Nicola coletou amostras de solo, sementes e colocou um termômetro de solo, para medir a temperatura da terra na região. O termômetro de solo foi fixado no mês de agosto de 2016 e será retirado em fevereiro de 2017.

Valdo da Silva, tesoureiro da associação expõe “Há cerca de 15 anos quando a ATV adquiriu a chácara Joinha, nosso objetivo era ter uma reserva nativa, um campo de experimentos e uma área de pesquisa” E acrescenta: “Recebemos estagiários, professores, doutores e cotidianamente os raizeros da região recorrem ao local para coleta de plantas”.


Com o alto índice de desmatamento na região, devido à chegada da monocultura, a reserva é um acervo de plantas e animais, por isso, é frequentada tanto por pesquisadores como por moradores locais, que buscam frutas, plantas, ou simplesmente uma sombra a beira da estrada. 

Fotos: Arquivo - José Nicola

quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Fábrica de rapadura, açúcar mascavo e melado é inaugurada pela Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental

por Dandara Morais

Produção de garapa - ensinando a futura geração

A Fábrica derivados de cana-de-açúcar é um projeto desenvolvido pela Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental (ATV), cujo objetivo é proporcionar aos pequenos agricultores da região do Baixo Araguaia uma nova alternativa de geração de renda. É um espaço comunitário onde o pequeno agricultor tem a possibilidade de aprender e produzir produtos derivados da cana-de-açúcar.

Valdo da Silva tesoureiro da ATV comenta sobre a construção “O dinheiro era pouco, basicamente ficou no material e sobrou para contratar um pedreiro, então nós mesmos trabalhamos como serventes e, quando vimos já estava pronta à estrutura. A fase de acabamento nós fizemos sozinhos”.  E acrescenta que tem sido uma grande brincadeira e aprendizado “Estou me sentindo menino de novo, aprendendo a fazer melado. Minha memória esta aguçada, me lembro do meu avô fazendo tudo isso lá na roça”.
Caldo de Cana

João Batista Lima, também ajudante nesse processo, foi quem fez as formas para rapadura e conta que a primeira rapadura foi um sucesso “Nós chamamos o Quinca Preto pra ensinar, e deu tudo certo, o Valdo inventou de colocar gergelim, e esta foi a melhor rapadura que eu já comi”.
José Gomes, agente pastoral da Comissão Pastoral da Terra (CPT) e associado à ATV, idealizador do projeto conseguiu com as Cáritas Brasileira, entidade vinculada a Conferencia Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), uma doação em dinheiro para construção da Fábrica de derivados de cana-de- açúcar e compra dos equipamentos.

Formas de rapadura e gamela

A Fábrica de derivados da cana-de-açúcar impacta positivamente tanto no aspecto econômico, visto que possibilitará o crescimento da renda e com isso aumenta a permanência na terra, quanto no social, que amplia e fortalece a prática da economia solidaria. Outro fator importante é que o plantio da cana-de-açúcar que será feito de acordo com os princípios da agroecologia, sem uso de produto químicos como prioriza os associados da ATV.


Tem ainda o fortalecimento do aspecto cultural, já que o trabalho é realizado de forma comunitária, estimulando assim, a continuidade da produção local, mantendo a sustentabilidade desta atividade. E os produtos serão comercializados principalmente na merenda escolar da região e em feiras da agricultura familiar.

Fábrica de derivados da cana-de-açúcar



sexta-feira, 13 de maio de 2016

IFMT e instituições parceiras realizam em Confresa a III Semana da Agricultura Familiar

O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia- IFMT em parceria com a Prefeitura Municipal de Confresa e demais instituições da região estará promovendo a III Semana da Agricultura Familiar nos dias 18, 19 e 20 de maio de 2016.
O evento que está em sua terceira edição, tem como objetivo a capacitação local dos futuros profissionais das áreas técnicas ligadas a produção no campo e de famílias dos assentados da reforma agrária, cuja perspectiva é beneficiar os assentados da agricultura familiar da região do território Araguaia Xingu, proporcionando treinamento para o uso de tecnologias alternativas que possam ser utilizadas para o desenvolvimento das atividades relacionadas ao setor agropecuário que venha a contribuir com a melhoria da qualidade da produção local.









Fonte: IFMT

quarta-feira, 18 de novembro de 2015

Projeto de pesquisa identifica e cataloga plantas medicinais no Nordeste de Mato Grosso

Professor do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso (IFMT) desenvolve projeto que busca mapear as plantas medicinais utilizadas pelos ribeirinhos do Nordeste de Mato Grosso.

Por Dandara Morais

O projeto “Estudo etnobotânico, etnofarmacológico e fitoquímico de plantas medicinais utilizadas por ribeirinhos do Nordeste de Mato Grosso, Brasil “é um estudo que visa salientar a importância da pesquisa como meio de reconhecer e valorizar o saber popular, que há séculos utiliza as plantas para diversos fins terapêuticos.
Reginaldo Vicente Ribeiro, biólogo e professor do IFMT/Confresa, nos contou um pouco sobre o projeto de pesquisa e sua importância para população local e para academia.

ATV: Quem são os idealizadores do projeto?

Reginaldo: Eu sou aluno de doutorado em Ciências da Saúde na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professor do IFMT e desenvolvedor da pesquisa, que é coordenada pelo Professor Doutor, Domingos Tabajara de Oliveira Martins da UFMT.
 Após passar por uma concorrida seleção de projetos de várias regiões do País, a proposta do projeto foi aprova pelo Programa Pró-Amazônia: Biodiversidade e Sustentabilidade edital Nº 047/2012/CAPES, que garantiu os recursos para execução da mesma em sua vigência (2012 à 2016).
Além do Professor Domingos Tabajara e do prof. Reginaldo Ribeiro, a pesquisa conta com a parceria de professores pesquisadores da UFMT, Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia - INPA, Universidade Federal do Tocantins – UFT, Universidade Estadual Paulista - UNESP e desde 2014 com apoio do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Mato Grosso IFMT, campus Confresa.

ATV: Reginaldo, quais os principais objetivos deste projeto?

Reginaldo: Tecnicamente o projeto visa levantar informações etnobotânicas sobre a flora medicinal usada pelas comunidades ribeirinhas da microrregião Norte Araguaia e desta forma avaliar o potencial químico e farmacológico das plantas selecionadas. Mas ao meu ver vamos além disto, pois a partir deste, podemos valorizar o conhecimento local sobre plantas medicinas e amplificar esses conhecimentos para outras pessoas; Orientar os moradores de comunidades ribeirinhas sobre as técnicas de boas práticas para o preparo de produtos naturais terapêuticos a partir de plantas nativas encontradas na região; Contribuir para elaboração de estratégias de manejo, conservação e uso sustentável da biodiversidade; Como algo talvez um pouco mais distante conseguir a implantação de farmácias vivas e a descoberta de plantas como fonte de novos bioprodutos.

ATV: Onde é realizada a pesquisa?

Reginaldo: O projeto de pesquisa intitulado “Estudo etnobotânico, etnofarmacológico e fitoquímico de plantas medicinais utilizadas por ribeirinhos do Nordeste de Mato Grosso” é um projeto ambicioso e inédito, pois se propõe a identificar as plantas medicinais usadas por ribeirinhos de quatorze municípios que compõe a Microrregião do Norte Araguaia (Nordeste de Mato Grosso), além de selecionar as 30 espécies com  maior indicação terapêutica pelas comunidades pesquisadas, mas que ainda são desprovidas de estudos que comprovem sua eficácia, com objetivo de avaliar o potencial farmacológicos, a segurança, bem como e composição química das plantas selecionadas.
A área de estudo caracteriza-se por ser uma região de transição ente os biomas Cerrado e Amazônico, apresentando uma rica biodiversidade, grandes rios, como o rio Xingu, rio Araguaia e rio das mortes, além de apresentar diversas comunidades locais que estão instaladas na região há décadas e que detém um grande conhecimento sobre a flora medicinal daquela região, sendo que o conhecimento e o uso de plantas medicinais representam o principal, se não o único recurso terapêutico para a manutenção da saúde e/ou  tratamento de doenças.  
O estudo apresenta grande relevância, tanto para os moradores das comunidades acessadas, como para produção de conhecimento na área de produtos naturais, o mesmo poderá possibilitar: a transmissão de saberes sobre o uso de plantas medicinais, para as novas gerações; valorização do conhecimento popular sobre as plantas medicinais; desenvolvimento de um banco de dados que possa representar aqueles espécimes com elevado potencial farmacológico; implantação de farmácias vivas; contribuir na preservação das espécies vegetais estudadas, na medida em que o conhecimento agrega valor e interesse da população e órgãos governamentais para a proteção ambiental de espécies biologicamente ativas; conhecer a atividade farmacológica, segurança e caracterizar as classes químicas das plantas selecionadas; contribuir para o desenvolvimento de fitoterápicos e/ou fitofármacos.

ATV: Quem participa deste processo além dos pesquisadores?

Reginaldo: A pesquisa conta com vários colaboradores locais em vários municípios da região. A maioria dos envolvidos, já participam ativamente na coleta de plantas e orientações sobre o uso desde a primeira etapa do projeto, onde os ribeirinhos mais experientes no conhecimento e saberes sobre as espécies vegetais medicinais foram indicados pelos próprios moradores das comunidades. Atualmente ribeirinhos que nos ajudam nessas atividades de campo em Ribeirão Cascalheira, senhor Olindo; Bom Jesus do Araguaia, Pastor Dirço; Novo Santo Antônio, dona Rosa, senhor Joao Nunes e professora Luzia; São Félix do Araguaia, Matuzalem e dona Joana; Santa Terezinha, seu Feliciano e em Vila Rica senhor José Manoel e dona Solange.








O mais recente colaborador do projeto é o Sr. Valdo da Silva, morador da cidade de Porto Alegre do Norte, ambientalista e tesoureiro da Associação Terra Viva, que há décadas tem se dedicado na promoção do desenvolvimento sustentável na região do vale do Araguaia, através de educação ambiental, da recuperação, conservação e preservação do meio ambiente. 
O Senhor Valdo foi indicado a mim, por um ex-aluno do curso de agronomia do IFMT, campus Confresa, o senhor Sebastião, pois estava procurando algum parataxonomista na região para nos auxiliar na identificação de algumas plantas que ainda não havíamos encontrado e o Tião me falou da grande experiência do Sr. Valdo, bem como de seu envolvimento com projetos ambientais. Assim, entrei em contato com o Valdo que de pronto nos recebeu em sua casa e tem contribuído significativamente com nossa pesquisa, pois tem nos auxiliado nas coletas de espécimes vegetais em estágio fértil que ainda não havíamos encontrado.

ATV: Estão no terceiro ano do projeto, pode fazer uma avaliação até aqui?
Reginaldo: A pesquisa tem alcançado resultados promissores, tanto sob os aspectos etnobotânicos como farmacológicos. Para se ter uma ideia, os 60 especialistas locais ribeirinhos que foram entrevistados foram capazes de indicar e reconhecer mais de 300 espécies de plantas medicinais, das quais 73% são nativas.
O que mais impressiona é o grande conhecimento que os ribeirinhos dispõem sobre as plantas, que vai desde a forma correta de coletar, preparar e proceder com a indicações terapêutica das plantas com maior eficácia. Isso foi evidente, quando extratos de algumas espécies vegetais foram submetidas a ensaios farmacológicos em laboratórios, onde das 10 espécies de plantas indicadas testadas em ensaios antiúlcera, 8 foram eficazes em reduzir de forma significativa o processo ulcerogêncio em camundongos.  Embora tenham sido observados bons resultados farmacológicos, houve também a identificação de plantas usadas pela comunidade que apresentam algum potencial tóxico.


ATV: Qual o próximo passo do projeto?

Reginaldo: Queremos iniciar a divulgação da pesquisa, pois é muito importante este retorno para comunidade. Então no começo de 2016 está prevista a realização da divulgação dos principais resultados alcançados em comunidades ribeirinhas (Novo Sto. Antônio, Sta. Terezinha e em Santa Cruz do Xingu). Todos os participantes da pesquisa, assim como a comunidade em geral será convidada à participarem das reuniões para divulgação dos resultados obtidos, de seminários multidisciplinares, minicursos e palestras com as temáticas de uso sustentável de plantas medicinais. Eu irei coordenar a realização dessas atividades com o apoio do IFMT, campus Confresa.








quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Reserva da ATV é danificada por prefeitura

Prefeitura de Porto Alegre do Norte-MT invade área da Associação Terra Viva causando danos econômicos, ambientais e morais.

Por Dandara Morais 

Nos dias 22 e 24 de julho de 2015, a chácara Joinha, localizada a 500 metros do perímetro urbano do Setor dos Buritis, em Porto Alegre do Norte-MT, teve cercas arrancadas, árvores nativas derrubadas e uma vala que impede a passagem de veículo automotor criada na entrada da chácara. A chácara é de propriedade da Associação Terra Viva de Agricultura Alternativa e Educação Ambiental (ATV). A ação foi feita sem aviso prévio oral ou judicial, sob a justificativa da necessidade de arrumar o trecho de estrada usado por veículos de grandes empresas da região do setor do agronegócio.

Houve danos econômicos com a destruição de aproximadamente 58 metros de cerca de cinco fios de arame liso, arrancando e destruindo as estacas de madeira de lei. Já o dano ambiental é imensurável, devido à supressão de árvores nativas e exóticas. Apenas o tempo cuidará para que as árvores cresçam novamente.

A ATV, fundada em 1988, atua na promoção do desenvolvimento sustentável na região do vale do Araguaia, através de educação ambiental, da recuperação, conservação e preservação do meio ambiente. Com mais de 26 anos de serviços prestados, é uma instituição reconhecida nacional e internacionalmente, com diversos títulos e condecorações, como a Menção Honrosa recebida na categoria Negócios Sustentáveis da 9ª Edição do Prêmio Chico Mendes de Meio Ambiente, em 2009. A ATV foi declarada pelo próprio município de Porto Alegre do Norte como entidade de “utilidade pública”, através da Lei Nº533/2008 de 06 de maio de 2008, e o pelo Estado de Mato Grosso, através da Lei Nº9.366, de 18 de maio de 2010.

Há 15 anos a entidade adquiriu o sítio Joinha e tem trabalhado em sua área com a recuperação e preservação de 53 hectares de Cerrado, bioma extremamente ameaçado no país. Os trabalhadores da ATV garantem  e contribuem para que Porto Alegre do Norte cumpra com as exigência de manutenção da vegetação nativa, definida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelo próprio Código Florestal. O local serve ainda como refúgio da fauna e flora, o que possibilita a preservação da biodiversidade.

O presidente da Associação Terra Viva Justiniano Pereira e o tesoureiro Valdo da Silva, estiveram na prefeitura do município, para informar a situação e tentar um possível acordo entre as partes. Foram recebidos pelo Secretário de Administração do município, João Iris, que se comprometeu em reparar os danos causados. Resta saber quando os reparos serão feitos.